Cinco pacientes morreram infectados por bactéria, diz hospital do Ceará
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Cinco das oito pessoas contaminadas pela bactéria Acinetobacter balmani, no Hospital de Messejana, em Fortaleza, morreram nesta semana, segundo a direção do hospital. Os outros três pacientes infectados continuam isolados na unidade hospitalar, em estado grave. Eles vão ficar em observação porque ainda correm o risco de morrer.
De acordo com Ernani Ximenes, diretor do hospital, a bactéria é muito comum em ambientes hospitalares com pacientes graves. A Acinetobacter balmani é multirresistente, muito contagiosa, porém ainda sensível a alguns antibióticos. A transmissão ocorre pelo contato direto com as mãos e objetos.
“O ambiente de emergência é um ambiente muito contaminado. São pacientes graves, com morbidades. São pacientes diabéticos que fazem paradas cardíacas, são pacientes que infectam, que fazem pneumonias graves e que isso faz com que a bactéria se instale e ocorra o que a gente chama de septicemia”, explica o médico Ernani Ximenes.
Em contrapartida, o secretário de Saúde do Ceará, Ciro Gomes, afirmou, na sexta-feira (9), que não tinha ocorrido nenhuma morte entre os pacientes contaminados pela bactéria Acinetobacter balmani. “Graças a Deus, não [houve mortes]. Nosso controle hospitalar, por ser de um hospital de ponta, é muito bom. Por tratar de transplantes de pulmão, de coração, é um hospital de padrão internacional. O controle de infecção no hospital foi feito a tempo”, disse o secretário, acrescentando, “depois que a detectamos, a Secretaria de Saúde do Estado fez uma grande desinfecção, eles [pacientes] estão 100% protegidos”, disse. O G1 tentou falar falar com o Secretário Ciro Gomes neste sábado (10), mas não obteve resposta. (Do G1-CE)
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