Enquanto equipes das polícias Civil e Militar aguardavam a chegada da Perícia Forense e do rabecão do IML, mais um cadáver havia aparecido, dessa vez, no cemitério próximo a “Casa da morte”, como populares começaram a denominar o local onde duas das três vítimas foram localizadas. No cemitério, o corpo também estava em estado de putrefação.
Segundo os moradores da vizinhança, o cemitério não era utilizado para sepultamentos há vários anos. Um dos túmulos havia sido violado. Nele foi encontrado o corpo de outro homem, enrolado numa rede. Ele havia desaparecido havia 10 dias. Estava sendo procurado pela família. A mãe e uma irmã da vítima reconheceram o cadáver como sendo do familiar desaparecido.
Antes, mãe e filha, haviam sido chamadas para reconhecimento do primeiro corpo, encontrado debaixo da cama. Horas depois elas voltaram à “Casa da morte” para reconhecerem o segundo corpo, achado no banheiro. Souberam que há três dias o dono do pequeno imóvel havia feito um churrasco. Os vizinhos sentiram o cheiro, não são sabiam que era de morte.
O dono da casa, um ex-presidiário identificado pelo apelido de “Corujinha”, é apontado como principal suspeito dos três crimes. Segundo informações colhidas pelo repórter Neto Rodrigues, da FM Maior de Baturité, ele fugiu para a cidade de Quixadá, no Sertão Central. O suspeito está sendo procurado pela Polícia. Até a publicação desta edição os nomes das vítimas não haviam sido revelados.
Foto > Neto Rodrigues
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