Referência em trauma no Interior do Estado, o Hospital Regional do Cariri realiza uma média de 420 cirurgias por mês. Desse total, 24 são cirurgias de buco-maxilo em pacientes que chegam ao hospital com fraturas de maxila, nariz e mandíbula. Antes do HRC, construído pelo Governo do Estado e em funcionamento há três anos, esse tipo de cirurgia no Interior do Ceará era realizada somente na rede privada.
A cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial é uma especialidade da odontologia que tem como objetivo o diagnóstico e o tratamento das doenças, traumatismos, lesões e anomalias, congênitas e adquiridas, da cavidade bucal, face e pescoço, como traumatismos e deformidades faciais (congênitos ou adquiridos), traumas e deformidades dos maxilares e da mandíbula, cirurgias para correção de lesões da articulação têmporo-mandibular, cirurgia ortognática (correção de deformidades da face).
Balanço positivo
Em três anos, a equipe de cirurgiões-dentistas especialistas em buco-maxilo do HRC, já realizou 1.277 cirurgias além dos mais de mil atendimentos ambulatoriais. Geralmente, quem necessita desse tipo de cirurgia, são pessoas vítimas de acidentes de trânsito, principalmente motociclistas. Segundo dados dos órgãos de trânsito, só nas três principais cidades do Cariri, Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha, circulam mais de 29 mil motos.
Antes do HRC, na região havia carência de serviços especializados adequados em um perímetro de aproximadamente 500km² e as cirurgias hospitalares e em urgências buco-maxilo-faciais eram feitas na Capital. De acordo com o coordenador de buco-maxilo do HRC, David Gondim, quanto mais rápido o paciente é atendido, melhor a recuperação. “Essa é uma cirurgia qualificada e comprometida com a saúde dos pacientes, porque envolve a parte estética e funcional e requer cuidados específicos. Com a instalação do serviço especializado e assegurado através do SUS no Cariri, os pacientes não precisam mais ser deslocados para a Capital, o que significa mais rapidez no atendimento e no retorno ao convívio familiar e social”.
Fonte: O Estado CE
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