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Quixadá > A equipe da Polícia Civil de Quixadá, com o apoio da Polícia Militar e Ronda do Quarteirão, capturou no início da tarde desta terça-feira, 12, uma quadrilha acusada de aterrorizar um sepultamento na cidade de Quixadá. Segundo o delegado regional George Monteiro, à frente da operação policial, o indivíduo identificado pelo apelido de “Bebel”, auxiliado pelos comparsas identificados pelos nomes de Marcos Paulo, Fagner e Babidim, foram presos após atirarem em familiares, parentes e amigos de Francisco Erick Alves Martins, sepultado momentos antes do cemitério municipal. O jovem foi enterrado no dia do seu aniversário. Completaria 19 anos. Ele foi assassinado a mando de “Bebel” na noite do último domingo, 10, dentro de uma pizzaria no bairro Campo Novo.
De acordo com o Delegado Regional “Bebel” e seu bando foi perseguido. Houve confronto e eles resistiram à prisão. Mesmo assim todos foram presos. O veículo utilizado por eles na fuga, um automóvel Corsa vermelho de placas HWG 0379 foi apreendido na operação policial. As investigações agora se concentram nas armas de fogo utilizadas no tiroteio.
Conforme familiares de Erick, ele foi assassinado por engano. Estava na companhia de um primo, na pizzaria, o qual teria as mesmas características físicas de um indivíduo que teria tentado contra a vida de “Bebel” dias antes. Para completar o serviço e intimidar o restante da família o acusado e seu bando resolveram surpreende-los na saída do cemitério local. “Houve uma chuva de balas com quatro pessoas da família de Erick foram. Todos ficaram desesperados. Houve tumulto generalizados.
Testemunhas declaram à polícia que o pintor automotivo Francisco de Assis Alves Filho, conhecido por “Tico”, 49 anos, pai de Erick, morreu após ser atingido nas costas. Ele foi socorrido para o IJF, em Fortaleza, mas não resistiu aos ferimentos. Outro pintor, o qual trabalhava com “Tico”, foi atingido por seis tiros. Um vendedor de 32 anos, amigo da família, foi atingido por dois tiros. Um mototaxista foi acertado de raspão. Um irmão de Erick e nem mesmo o avô dele, um idoso de 70 anos, escaparam da violência. Eles também foram baleados, mas não correm risco de morte. Foram socorridos para hospitais da região. Os locais não foram revelados para segurança das vítimas.
Acerca da informação prestada por testemunhas à Polícia, sobre a morte do pintor Francisco de Assis, o radialista Jota Willame, recebeu no seu programa, na rádio Central FM, ligação telefônica de uma pessoa, se identificando como familiar, dando conhecimento de que ele não morreu. Encontra-se sob cuidados médicos.
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