Valdenir Manoel Candido Valmir |
Hoje, quinta-feira dia 24, comemora-se o Dia do Aposentado. Apesar de existir uma data específica para o trabalhador que já deixou a ativa, não há muito o que comemorar entre aposentados e pensionistas porque os reajustes foram modestos, sobretudo para aqueles que ganham mais de um salário mínimo que foi atualizado em janeiro para R$ 678,00 (Seiscentos e setenta e oito reais). A grande reivindicação da classe de aposentados e pensionistas é que o governo reveja o fator previdenciário, que tanto maltrata quem recebe acima do salário minimo.
Outros obstáculos para os aposentados são os entraves e as burocracias e o número insuficiente de funcionários e médicos peritos nas agências da Previdência para atender quem já parou de trabalhar. Desde o ano 2000, a política de aumento da aposentadoria privilegia quem ganha o piso previdenciário, que corresponde ao salário mínimo (R$ 678), enquanto os demais estão vendo seus vencimentos serem achatados ano após ano.
A meta é reduzir a desigualdade econômica e social e oferecer melhor distribuição de renda para população, mas quase todo ano, quem ganha mais que o mínimo sofre com reajustes iguais à inflação, o que prejudica o poder de compra dessa fatia da sociedade.
A meta é reduzir a desigualdade econômica e social e oferecer melhor distribuição de renda para população, mas quase todo ano, quem ganha mais que o mínimo sofre com reajustes iguais à inflação, o que prejudica o poder de compra dessa fatia da sociedade.
Com isso, o ganho real entre quem ganha mais que um salário mínimo e os aposentados que ganham o piso (R$ 678) já acumula uma diferença de 91% entre 2000 e 2012. Em outras palavras, quem ganha o salário mínimo vem ganhando poder de compra ao longo dos anos, enquanto quem ganha mais que o salário básico é prejudicado porque tem reajustes no mesmo nível da inflação. A Previdência paga, todo mês, R$ 21 bilhões a aproximadamente 29 milhões de aposentados e pensionistas. Só em São Paulo são 6,5 milhões de beneficiários, que recebem R$ 6 bilhões dos cofres públicos.
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