Sobral, localizado na macrorregião do Litoral Norte do Ceará, registrou, na tarde desta quarta-feira (23), 38,8°C, sendo esta a maior temperatura máxima do Brasil entre os municípios monitorados pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) e pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) no intervalo de 24 horas.
Além da cidade cearense, outras do Nordeste também atingiram o mesmo valor extremo. Foram elas: Pão de Açúcar (AL), Floresta (PE) e Castelo do Piauí (PI). No ranking das 5 maiores, aparece ainda Parambu, com 38,6°C. O valor atingido por Sobral, na tarde de ontem, foi o 2º maior do município em 2019. O pico de temperatura deste ano aconteceu em 23 de setembro, quando registrou-se 39,3°C.
“O segundo semestre é caracterizado por temperaturas mais altas em relação ao primeiro. Porém, em média, variam pouco, devido à localização geográfica do Ceará, que é próximo à Linha do Equador. A escassez de chuva neste período também contribui para temperaturas mais elevadas. Sem a cobertura de nuvens, a incidência dos raios solares é maior também. Outros fatores como a degradação do meio ambiente colabora para esta variação”, explica o meteorologista Raul Fritz.
Conforme as normais climatológicas, observa-se que o período entre setembro e novembro, conhecido como “Br-O-Bro”, todos os municípios monitorados apresentam médias mais elevadas. Em outubro, aquele que possui maior temperatura máxima média no Ceará é Morada Nova, com 35,9°C. Já Fortaleza, costuma apresentar média de 31,2°C, subindo para 31,5°C em novembro.
“Em geral, as regiões mais interioranas costumam registrar temperaturas mais altas em relação aquelas do litoral. Os ventos que sopram do mar para o continente acabam perdendo força à medida que vão entrando sobre o território. A diferença também se dá por conta da altitude de uma cidade para outra”, reforça Fritz.
Calor na Capital
Fortaleza, que em setembro apresentou temperatura máxima média de 31,4°C – 0,4°C acima da normal -, neste mês atingiu pico de 34,5°C também na tarde desta quarta. Apesar de situar-se no litoral, a urbanização da Capital colabora para aumento do calor e da sensação térmica.
Conforme Fritz, esta transformação da metrópole ao longo do tempo provoca o surgimento de ‘ilhas de calor’. “Os gases emitidos pelos automóveis e as barreiras dos prédios, por exemplo, estão entre os fatores que colaboram para uma cidade mais quente”, complementa o pesquisador da Funceme.
Além da cidade cearense, outras do Nordeste também atingiram o mesmo valor extremo. Foram elas: Pão de Açúcar (AL), Floresta (PE) e Castelo do Piauí (PI). No ranking das 5 maiores, aparece ainda Parambu, com 38,6°C. O valor atingido por Sobral, na tarde de ontem, foi o 2º maior do município em 2019. O pico de temperatura deste ano aconteceu em 23 de setembro, quando registrou-se 39,3°C.
“O segundo semestre é caracterizado por temperaturas mais altas em relação ao primeiro. Porém, em média, variam pouco, devido à localização geográfica do Ceará, que é próximo à Linha do Equador. A escassez de chuva neste período também contribui para temperaturas mais elevadas. Sem a cobertura de nuvens, a incidência dos raios solares é maior também. Outros fatores como a degradação do meio ambiente colabora para esta variação”, explica o meteorologista Raul Fritz.
Conforme as normais climatológicas, observa-se que o período entre setembro e novembro, conhecido como “Br-O-Bro”, todos os municípios monitorados apresentam médias mais elevadas. Em outubro, aquele que possui maior temperatura máxima média no Ceará é Morada Nova, com 35,9°C. Já Fortaleza, costuma apresentar média de 31,2°C, subindo para 31,5°C em novembro.
“Em geral, as regiões mais interioranas costumam registrar temperaturas mais altas em relação aquelas do litoral. Os ventos que sopram do mar para o continente acabam perdendo força à medida que vão entrando sobre o território. A diferença também se dá por conta da altitude de uma cidade para outra”, reforça Fritz.
Calor na Capital
Fortaleza, que em setembro apresentou temperatura máxima média de 31,4°C – 0,4°C acima da normal -, neste mês atingiu pico de 34,5°C também na tarde desta quarta. Apesar de situar-se no litoral, a urbanização da Capital colabora para aumento do calor e da sensação térmica.
Conforme Fritz, esta transformação da metrópole ao longo do tempo provoca o surgimento de ‘ilhas de calor’. “Os gases emitidos pelos automóveis e as barreiras dos prédios, por exemplo, estão entre os fatores que colaboram para uma cidade mais quente”, complementa o pesquisador da Funceme.
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