No dia 20 de novembro de 1980, Pacajus, localizado na Região Metropolitana de Fortaleza, a 51 km de distância da capital, registrou o maior abalo sísmico do Ceará, 5.5 na Escala Richter, que vai até 10 pontos. Os abalos sentidos nos últimos dias no sertão central não chegam nem próximos dos maiores tremores que o Ceará já registrou.
“Os abalos registrados recentemente em Madalena e em Quixeramobim atingiram uma magnitude de 2.2, uma magnitude relativamente baixa, pouco acima do limite de percepção do ser humano”, explica o Tenente Romário Fernandes, assessor do Corpo de Bombeiros do Ceará.
Tremores de terra não são incomuns no Estado. Há muitas ocorrências em toda a região Nordeste, principalmente na região central do Ceará. Entretanto, os abalos são relativamente baixos e não apresentam riscos reais ao patrimônio estrutural nem às pessoas.
Para monitoramento e pesquisa, a Coordenação da Defesa Civil do Ceará, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), possui cinco estações de monitoramento espalhados em diversos municípios cearenses.
Maiores registros
Não há um período do ano em que os abalos são mais frequentes, já que estes fenômenos não acompanham a ciclicidade das estações, pois acontecem na crosta terrestre. Os dados da Defesa Civil do Ceará revelaram que ao longo dos anos, o Estado registrou seis momentos de abalos sísmicos acima de 4 pontos na Escala Richter.
Confira os maiores abalos sísmicos registrados no Ceará
20 de novembro de 1980, em Pacajus - Magnitude 5.5
19 de abril de 1991, em Irauçuba - Magnitude 4.8
23 de fevereiro de 1968, em Pereiro - Magnitude 4.6
27 de março de 1989, em Palhano - Magnitude 4.5
24 de novembro de 1919, em Maranguape - Magnitude 4.4
21 de maio de 2008, em Sobral - Magnitude 4.3
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quinta-feira, 21 de março de 2019
Acaraú e Região do Maciço de Baturité registram as maiores chuvas em 24 horas
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