Foi com atuação apática, passiva, pouco criativa e preocupante que o Ceará acumulou seu terceiro jogo seguido sem vitória no Campeonato Brasileiro, e justamente no momento em que a competição se afunila. A derrota por 2 a 1 para o Bahia, ontem, na Fonte Nova, foi merecida. Não porque o time baiano teve atuação brilhante, mas o pobre futebol apresentado pela equipe de Lisca não poderia apontar para resultado diferente do que aconteceu.
Na maior parte dos 90 minutos, o Bahia foi o time que se mostrou disposto a vencer o jogo, enquanto o Ceará apresentou aparente satisfação com o empate, que, de fato, não seria um mau resultado. Sobretudo pelo contexto do jogo.
O time da casa teve muito mais posse de bola (61% x 39%), passes trocados (458 x 268) e finalizações (23 x 7). Foram 11 chutes a gol contra apenas 3 do Ceará, que até chegou a ter o placar nas mãos, mas não conseguiu segurar o resultado.
Isso porque saiu na frente logo aos sete minutos, quando Samuel Xavier recebeu excelente lançamento de Ricardinho e cruzou na medida para Calyson empurrar para a meta.
Acontece que após o gol marcado, o Alvinegro recuou demais e sucumbiu à pressão imposta pelo Bahia, que sufocou o Vovô e criou várias oportunidades ainda no primeiro tempo.
Tamanha pressão resultou no empate do time da casa. Aos 43 minutos, Elton cruzou na medida para Zé Rafael subir nas costas de Samuel Xavier e, de cabeça, mandar para as redes.
Na sequência o Ceará encaixou um raro contra-ataque, em que Arthur foi lançado por Everson e finalizou para defesa do goleiro Douglas naquele que foi, aos 48 do primeiro tempo, o último chute que o Alvinegro acertou na direção do gol. A equipe não teve sequer uma finalização na meta adversária em toda a etapa final.
A ineficácia ofensiva evidencia a carência que o ataque do Ceará tem pela ausência de um meia-armador capaz de garantir criatividade, intensidade, dribles objetivos e improvisação para vencer duelos 1x1 contra os adversários. Tais características se esvaíram com a saída de Juninho Quixadá, que não tem substituto similar no elenco.
Ricardinho não tem apresentado mais que lampejos. Pouco para quem tem tem a missão de ser o cérebro da equipe. Por outro lado, o Bahia insistiu com repertório de ataques por todos os lados, e foi premiado aos 47 minutos, com golaço de Edigar Junio, de calcanhar.
Agora, o Ceará corre sérios riscos de voltar para a zona de rebaixamento já ao fim da 34ª rodada. Para isso, basta que a Chapecoense vença o Botafogo, hoje, às 16 horas (horário de Fortaleza), em jogo que os torcedores alvinegros torcerão bastante por vitória Alvinegra. Independente do resultado em Chapecó, o sinal vermelho está ligado em Porangabuçu. (Do O Povo Online)
Na maior parte dos 90 minutos, o Bahia foi o time que se mostrou disposto a vencer o jogo, enquanto o Ceará apresentou aparente satisfação com o empate, que, de fato, não seria um mau resultado. Sobretudo pelo contexto do jogo.
O time da casa teve muito mais posse de bola (61% x 39%), passes trocados (458 x 268) e finalizações (23 x 7). Foram 11 chutes a gol contra apenas 3 do Ceará, que até chegou a ter o placar nas mãos, mas não conseguiu segurar o resultado.
Isso porque saiu na frente logo aos sete minutos, quando Samuel Xavier recebeu excelente lançamento de Ricardinho e cruzou na medida para Calyson empurrar para a meta.
Acontece que após o gol marcado, o Alvinegro recuou demais e sucumbiu à pressão imposta pelo Bahia, que sufocou o Vovô e criou várias oportunidades ainda no primeiro tempo.
Tamanha pressão resultou no empate do time da casa. Aos 43 minutos, Elton cruzou na medida para Zé Rafael subir nas costas de Samuel Xavier e, de cabeça, mandar para as redes.
Na sequência o Ceará encaixou um raro contra-ataque, em que Arthur foi lançado por Everson e finalizou para defesa do goleiro Douglas naquele que foi, aos 48 do primeiro tempo, o último chute que o Alvinegro acertou na direção do gol. A equipe não teve sequer uma finalização na meta adversária em toda a etapa final.
A ineficácia ofensiva evidencia a carência que o ataque do Ceará tem pela ausência de um meia-armador capaz de garantir criatividade, intensidade, dribles objetivos e improvisação para vencer duelos 1x1 contra os adversários. Tais características se esvaíram com a saída de Juninho Quixadá, que não tem substituto similar no elenco.
Ricardinho não tem apresentado mais que lampejos. Pouco para quem tem tem a missão de ser o cérebro da equipe. Por outro lado, o Bahia insistiu com repertório de ataques por todos os lados, e foi premiado aos 47 minutos, com golaço de Edigar Junio, de calcanhar.
Agora, o Ceará corre sérios riscos de voltar para a zona de rebaixamento já ao fim da 34ª rodada. Para isso, basta que a Chapecoense vença o Botafogo, hoje, às 16 horas (horário de Fortaleza), em jogo que os torcedores alvinegros torcerão bastante por vitória Alvinegra. Independente do resultado em Chapecó, o sinal vermelho está ligado em Porangabuçu. (Do O Povo Online)
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