O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, recebeu uma carta de “apoio e apreço” de integrantes do PSDB, durante um almoço, nesta quarta-feira (10), em São Paulo. Ele confirmou que pretende conversar com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
O presidenciável disse que não está autorizado a divulgar os nomes do PSDB que participaram do almoço, mas afirmou que todos estão empenhados em garantir a tranquilidade do país e, em especial, do processo eleitoral neste segundo turno. “[Estamos] conversando com todas as forças que queiram conter a barbárie, essa escalada [de violência] no país”, disse. “Vamos prosseguir no sentido de estabelecer protocolos de civilidade em proveito do futuro do Brasil.”
O candidato deve viajar hoje para Brasília para uma série de encontros políticos amanhã, incluindo representantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o presidente nacional do PSB, João Carlos Siqueira.
“Nós estamos paulatinamente recebendo apoios. Eu não estou autorizado ainda a divulgar [quem participou], mas já entregaram uma carta de apoio importante, querendo propor uma mediação para conter escalada da violência no nosso país", frisou o candidato. "Parte significativa do PSDB está muito preocupada com o que está acontecendo", acrescentou.
Agressões
Em tom de preocupação, Haddad lamentou a agressão contra uma jovem de 19 anos, em Porto Alegre, que usava uma camiseta crítica ao candidato do PSL, Jair Bolsonaro. Ela fez um boletim de ocorrência em que relata ter sido atacada com um canivete e teve as costas marcadas com uma suástica (símbolo nazista).
“Tem que ser posto um fim isso. Já houve uma morte com 12 facadas, uma pessoa queridíssima, conhecidíssima em Salvador, e agora esse novo evento”, ressaltou o candidato, lembrando do assassinato do mestre de capoeira e compositor Romualdo Rosário da Costa, 63 anos, conhecido como Moa do Katendê, na segunda-feira (8).
Apoio
Após o almoço com os tucanos, Haddad a candidata a vice na chapa, Manuela d’Avila, candidata tiveram uma reunião com representantes de sete centrais sindicais. Na reunião, receberam um documento em que as entidades listam as prioridades, como o compromisso com a revogação da reforma trabalhista e da Emenda Constitucional 95, que define um teto de gastos públicos.
O documento foi assinado pelos representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), que já apoiavam o petista no primeiro turno, além da Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e Nova Central Sindical, que ficaram ao lado do candidato Ciro Gomes (PDT), e Intersindical, que apoiou Guilherme Boulos (PSOL).
“Neste momento que afunila a disputa tem dois lados, um lado do desenvolvimento e outro do atraso. Não podemos ficar em cima do muro", disse Miguel Torres, da Força Sindical. "Tiramos uma pauta, uma nota conjunta mostrando a necessidade de romper os ataques que o movimento sindical tem sofrido”, completou. (Da Agência Brasil)
O presidenciável disse que não está autorizado a divulgar os nomes do PSDB que participaram do almoço, mas afirmou que todos estão empenhados em garantir a tranquilidade do país e, em especial, do processo eleitoral neste segundo turno. “[Estamos] conversando com todas as forças que queiram conter a barbárie, essa escalada [de violência] no país”, disse. “Vamos prosseguir no sentido de estabelecer protocolos de civilidade em proveito do futuro do Brasil.”
O candidato deve viajar hoje para Brasília para uma série de encontros políticos amanhã, incluindo representantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o presidente nacional do PSB, João Carlos Siqueira.
“Nós estamos paulatinamente recebendo apoios. Eu não estou autorizado ainda a divulgar [quem participou], mas já entregaram uma carta de apoio importante, querendo propor uma mediação para conter escalada da violência no nosso país", frisou o candidato. "Parte significativa do PSDB está muito preocupada com o que está acontecendo", acrescentou.
Agressões
Em tom de preocupação, Haddad lamentou a agressão contra uma jovem de 19 anos, em Porto Alegre, que usava uma camiseta crítica ao candidato do PSL, Jair Bolsonaro. Ela fez um boletim de ocorrência em que relata ter sido atacada com um canivete e teve as costas marcadas com uma suástica (símbolo nazista).
“Tem que ser posto um fim isso. Já houve uma morte com 12 facadas, uma pessoa queridíssima, conhecidíssima em Salvador, e agora esse novo evento”, ressaltou o candidato, lembrando do assassinato do mestre de capoeira e compositor Romualdo Rosário da Costa, 63 anos, conhecido como Moa do Katendê, na segunda-feira (8).
Apoio
Após o almoço com os tucanos, Haddad a candidata a vice na chapa, Manuela d’Avila, candidata tiveram uma reunião com representantes de sete centrais sindicais. Na reunião, receberam um documento em que as entidades listam as prioridades, como o compromisso com a revogação da reforma trabalhista e da Emenda Constitucional 95, que define um teto de gastos públicos.
O documento foi assinado pelos representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), que já apoiavam o petista no primeiro turno, além da Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e Nova Central Sindical, que ficaram ao lado do candidato Ciro Gomes (PDT), e Intersindical, que apoiou Guilherme Boulos (PSOL).
“Neste momento que afunila a disputa tem dois lados, um lado do desenvolvimento e outro do atraso. Não podemos ficar em cima do muro", disse Miguel Torres, da Força Sindical. "Tiramos uma pauta, uma nota conjunta mostrando a necessidade de romper os ataques que o movimento sindical tem sofrido”, completou. (Da Agência Brasil)
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