Em 2017, a média de chuva no Estado foi de 578 milímetros, com distribuição espacial irregular, segundo a Funceme. Enquanto que em Paraipaba, no litoral oeste do Ceará, choveu 1.352 milímetros de janeiro até a primeira quinzena de maio, no município de Saboeiro, nos Inhamuns, no mesmo período choveu apenas 101 milímetros. Em abril, choveu 114,6 milímetros, volume 39,1% abaixo da média histórica no período de 188 milímetros.
O mês com maior volume de chuvas no estado foi março, quando foi contabilizado 211,5 milímetros, o maior desde 2008, quando choveu 332,5 milímetros. Em fevereiro, o volume de chuvas no Ceará – 158,7 milímetros – ficou 33,8% superior ao observado para o mês na série histórica, de 118,6 mm. Para os meses de março, abril e maio, a probabilidade de chuvas dentro da média histórica no Ceará é de 43% , segundo a Funceme.
Já a pré-estação de chuvas no Ceará – período compreendido entre os meses de dezembro e janeiro – ficou 21,6% abaixo da média. Nesse período se dão os primeiros registros de chuvas no Estado depois da estação seca, que ocorre de agosto a novembro. A chuva acumulada nos meses de dezembro de 2016 e janeiro de 2017 no Ceará foi de 102,1 milímetros, enquanto a média histórica do período é de 130,3 milímetros.
Com distribuição espacial irregular, os grandes açudes do Ceará continuam com baixa reserva de água. Atualmente, os 153 reservatórios do estado encontram-se, em média, com apenas 12,6% de sua capacidade de armazenamento. O principal açude que abastece Fortaleza, o Castanhão, com apenas 5,9% de sua capacidade de armazenamento. (Do G1 - Ceará)
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