O Papa Francisco considerou em uma entrevista ao jornal alemão "Die Zeit", publicada na quinta-feira (9), que é necessário "refletir" sobre a possibilidade de ordenar os chamados "viri probati", homens maduros envolvidos na Igreja e casados, de acordo com a France Presse.
"Nós também devemos determinar quais seriam suas funções, por exemplo em áreas remotas", detalhou o papa ao jornal de Hamburgo, dando forma ao projeto que ele menciona há vários anos.
Muitos na Igreja acreditam que, dada a falta de padres em muitos países, seria necessário criar um novo setor: ao lados dos padres que fizeram os votos de celibato na sua ordenação, recomendam ordenar os "viri probati", homens casados, aposentados e com tempo e que construíram um longo compromisso na Igreja.
Estes católicos que quiserem se colocar ao serviço da Igreja têm a oportunidade de se tornar diáconos, mas não sacerdotes. O diaconato é o grau de consagração anterior ao do sacerdócio e nele podem administrar alguns sacramentos, como batismo e casamento, que atualmente só os homens podem receber.
Em várias ocasiões, o papa argentino já havia afirmado que a proibição da ordenação de homens casados não era um ponto imutável da doutrina.
Bento XVI já havia afirmado que este não era um dogma, como é, por exemplo, a fé na ressurreição de Cristo.
No entanto, o pontífice sustentou que permitir aos seminaristas escolher o celibato "não era a solução".
Falta de padres
Em um trecho da entrevista reproduzida pela Rádio Vaticano, em português, o pontífice afirmou que existe uma falta de padres principalmente na Suíça. "É um grande problema. Na Suíça é pior, não? Muitas paróquias estão nas mãos de mulheres dedicadas que nos domingos conduzem as orações. É um problema a falta de vocações. É um problema que a Igreja deve resolver, procurar como resolver isso”, declarou.
Para o Papa Francisco, a baixa natalidade contribui para o baixo número de padres. Para reverter a situação, seria preciso intensificar a oração pelas vocações, mas ressalta que é preciso fazer uma boa seleção. “Hoje, temos muitos jovens que depois arruínam a Igreja, porque não são sacerdotes por vocação. O problema das vocações é um problema grave”, destacou. (Do G1)
"Nós também devemos determinar quais seriam suas funções, por exemplo em áreas remotas", detalhou o papa ao jornal de Hamburgo, dando forma ao projeto que ele menciona há vários anos.
Muitos na Igreja acreditam que, dada a falta de padres em muitos países, seria necessário criar um novo setor: ao lados dos padres que fizeram os votos de celibato na sua ordenação, recomendam ordenar os "viri probati", homens casados, aposentados e com tempo e que construíram um longo compromisso na Igreja.
Estes católicos que quiserem se colocar ao serviço da Igreja têm a oportunidade de se tornar diáconos, mas não sacerdotes. O diaconato é o grau de consagração anterior ao do sacerdócio e nele podem administrar alguns sacramentos, como batismo e casamento, que atualmente só os homens podem receber.
Em várias ocasiões, o papa argentino já havia afirmado que a proibição da ordenação de homens casados não era um ponto imutável da doutrina.
Bento XVI já havia afirmado que este não era um dogma, como é, por exemplo, a fé na ressurreição de Cristo.
No entanto, o pontífice sustentou que permitir aos seminaristas escolher o celibato "não era a solução".
Falta de padres
Em um trecho da entrevista reproduzida pela Rádio Vaticano, em português, o pontífice afirmou que existe uma falta de padres principalmente na Suíça. "É um grande problema. Na Suíça é pior, não? Muitas paróquias estão nas mãos de mulheres dedicadas que nos domingos conduzem as orações. É um problema a falta de vocações. É um problema que a Igreja deve resolver, procurar como resolver isso”, declarou.
Para o Papa Francisco, a baixa natalidade contribui para o baixo número de padres. Para reverter a situação, seria preciso intensificar a oração pelas vocações, mas ressalta que é preciso fazer uma boa seleção. “Hoje, temos muitos jovens que depois arruínam a Igreja, porque não são sacerdotes por vocação. O problema das vocações é um problema grave”, destacou. (Do G1)
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