Um dos reservatórios de água mais antigos do perímetro urbano de Cedro sangrou na manhã desta quarta-feira (15/3), os moradores comemoraram, além da sangria do Açude Velho, a ausência de alagamentos na região, tudo graças a obras de drenagem e construção de um canal no local.
Pluviômetros instalados em diversos locais registraram chuvas acima de 60.0mm, a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), registrou precipitações no posto da Ematerce (35.3mm), e no Distrito de Várzea da Conceição (15.0mm).
O Prefeito de Cedro, Dr. Nilson Diniz, enfatizou que a obra no sangradouro é significativa para os moradores que residem nas proximidades. “Fizemos esta obra para que esse transtorno fosse solucionado de vez”. Sobre as chuvas, o gestor demonstrou otimismo, principalmente para os homens e mulheres do campo. “Estamos recebendo bom volume de chuvas e isso deixa nossos agricultores bastante animados”.
Nível Açude Ubaldinho
O Açude Ubaldinho, que abastece o município por meio de adutora, tem capacidade de 31,80 hm³ e segundo dados divulgados pelo portal da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (COGERH), encontra-se atualmente com 25,45% do seu volume. Com as chuvas que banham a região o açude tem grande possibilidade de aumentar o volume de água nos próximos dias.
História – 54 anos da enchente em Cedro
Um dos episódios marcantes na história de Cedro foi registrado no dia 15 de março de 1963, por volta das 9h30 a cidade foi surpreendida por uma inundação após o rompimento da barragem de um açude de propriedade de Chico Ferreira, localizado no Distrito de Assunção.
O açude não suportou as águas das intensas chuvas daquele ano e o rompimento da parede do reservatório trouxe muita água e pânico à comunidade. Com o desastre, 223 casas foram danificadas e 191 famílias, somando 1.085 pessoas, foram deslocadas para as áreas mais altas da cidade.
Reportagem: Francisco Maciel e fotos: Marcos Rodrigues
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