A decisão da Petrobras de sair da produção de biocombustíveis no País atinge diretamente a usina de biodiesel de Quixadá. A informação foi debatida na tarde desta quarta-feira (26/10), durante a audiência pública realizada na Assembleia Legislativa para a discutir o fechamento da usina de biodiesel de Quixadá a partir do 01 de novembro, conforme plano estratégico de investimento da Petrobras para o período de 2017/ 2021.
O secretário de Desenvolvimento Agrário do Estado (SDA), Dedé Teixeira, informou que o governador Camilo Santana (PT) solicitou ao presidente da Petrobras, Pedro Parente, que antes do fechamento da usina haja uma ampla discussão com a sociedade e o Governo do Ceará para encontrar alternativas e impedir o fim das atividades. "Uma alternativa seria promover incentivos para que haja uma migração, mesmo que seja preciso a Petrobras passar a usina para outra empresa e assim manter o empreendimento funcionando", informou.
Ainda de acordo com Dedé Teixeira, os países mais modernos estão aumentando a quantidade de biocombustível no óleo diesel em 20%, enquanto hoje, no Brasil, essa mistura é de apenas 5%. "O mundo caminha para a produção de energias sustentáveis", enfatizou.
Para Antônia Ivoneide, representante do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), o fechamento da usina representa a destruição das políticas públicas que os governos anteriores construíram para promover a inclusão social dos trabalhadores. "O fechamento da usina é uma ação irresponsável, porque a Petrobras não está levando em consideração a situação dos trabalhadores da usina nem a situação dos agricultores que têm contrato com a empresa", afirmou. Segundo ela, é necessária uma maior discussão para que seja encontrada uma saída durante esses seis meses de processo de desligamento. Antônia Ivoneide acredita que a entrada do Governo do Estado nessa discussão é de fundamental importância para garantir a continuidade do empreendimento em Quixadá.
O impacto do fechamento da usina é bastante significativo, porque vai afetar não apenas Quixadá, onde a usina está localizada, mas todos os municípios da região que foram incentivados a voltar a produzir a mamona, que estava em extinção, afirmou o presidente da Associação dos Prefeitos e Municípios do Ceará (Aprece), Expedito Nascimento. Para ele, a decisão da Petrobras vai gerar desemprego, não só em Quixadá, mas nos municípios do entorno da usina. (Com Asom AL-CE)
O secretário de Desenvolvimento Agrário do Estado (SDA), Dedé Teixeira, informou que o governador Camilo Santana (PT) solicitou ao presidente da Petrobras, Pedro Parente, que antes do fechamento da usina haja uma ampla discussão com a sociedade e o Governo do Ceará para encontrar alternativas e impedir o fim das atividades. "Uma alternativa seria promover incentivos para que haja uma migração, mesmo que seja preciso a Petrobras passar a usina para outra empresa e assim manter o empreendimento funcionando", informou.
Ainda de acordo com Dedé Teixeira, os países mais modernos estão aumentando a quantidade de biocombustível no óleo diesel em 20%, enquanto hoje, no Brasil, essa mistura é de apenas 5%. "O mundo caminha para a produção de energias sustentáveis", enfatizou.
Para Antônia Ivoneide, representante do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), o fechamento da usina representa a destruição das políticas públicas que os governos anteriores construíram para promover a inclusão social dos trabalhadores. "O fechamento da usina é uma ação irresponsável, porque a Petrobras não está levando em consideração a situação dos trabalhadores da usina nem a situação dos agricultores que têm contrato com a empresa", afirmou. Segundo ela, é necessária uma maior discussão para que seja encontrada uma saída durante esses seis meses de processo de desligamento. Antônia Ivoneide acredita que a entrada do Governo do Estado nessa discussão é de fundamental importância para garantir a continuidade do empreendimento em Quixadá.
O impacto do fechamento da usina é bastante significativo, porque vai afetar não apenas Quixadá, onde a usina está localizada, mas todos os municípios da região que foram incentivados a voltar a produzir a mamona, que estava em extinção, afirmou o presidente da Associação dos Prefeitos e Municípios do Ceará (Aprece), Expedito Nascimento. Para ele, a decisão da Petrobras vai gerar desemprego, não só em Quixadá, mas nos municípios do entorno da usina. (Com Asom AL-CE)
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