As condições presentes atualmente no oceano Pacífico equatorial apontam para uma boa estação chuvosa em 2017 no Ceará e no Nordeste, com chuvas na média ou até acima dela. A previsão é do metorologista Alexandre Nascimento, do Climatempo, que prevê também chuvas irregulares nos meses de outubro, novembro e dezembro. "Nos próximos meses a expectativa é de que chova bem mais que nos últimos anos”, diz.
"A condição para que ocorram chuvas acima da média histórica é infinitamente melhor que a dos últimos anos. Nós já vínhamos com chuvas irregulares desde 2012. No último ano, com o super El Niño que se formou, foi o último prego para fechar o caixão. Para o próximo ano, mesmo que a La niña não se forme – oficialmente, [existe] uma condição mais fria do que o normal no Pacífico equatorial, que se desenha favorável ao Nordeste".
O El Niño é o aquecimento anormal do oceano Pacífico equatorial que provoca mudanças na circulação da atmosfera, causando fenômeno como secas e enchentes em várias partes do globo. O La Niña, por sua vez, é o oposto. O fenômeno é responsável pelo esfriamento das águas do oceano Pacífico e, como consequência, as águas do Atlântico sofrem um aquecimento para que haja um equilíbrio na temperatura atmosférica.
“Acredito que [as chuvas] não sejam suficientes para recompor de vez os reservatórios, que estão abaixo da normalidade, mas já começa a sair do abismo hidrológico que entrou nos últimos anos. Praticamente em todo o período [outubro, novembro e dezembro] , a gente deve ter aí grande parte da região com chuvas acima da média”, diz. (Do G1-CE)
"A condição para que ocorram chuvas acima da média histórica é infinitamente melhor que a dos últimos anos. Nós já vínhamos com chuvas irregulares desde 2012. No último ano, com o super El Niño que se formou, foi o último prego para fechar o caixão. Para o próximo ano, mesmo que a La niña não se forme – oficialmente, [existe] uma condição mais fria do que o normal no Pacífico equatorial, que se desenha favorável ao Nordeste".
O El Niño é o aquecimento anormal do oceano Pacífico equatorial que provoca mudanças na circulação da atmosfera, causando fenômeno como secas e enchentes em várias partes do globo. O La Niña, por sua vez, é o oposto. O fenômeno é responsável pelo esfriamento das águas do oceano Pacífico e, como consequência, as águas do Atlântico sofrem um aquecimento para que haja um equilíbrio na temperatura atmosférica.
“Acredito que [as chuvas] não sejam suficientes para recompor de vez os reservatórios, que estão abaixo da normalidade, mas já começa a sair do abismo hidrológico que entrou nos últimos anos. Praticamente em todo o período [outubro, novembro e dezembro] , a gente deve ter aí grande parte da região com chuvas acima da média”, diz. (Do G1-CE)
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