Dos 184 municípios cearenses, 125 estão em situação de emergência por conta da seca que assola o Estado há cinco anos. Em 2016, já foram editados quatro decretos de emergência no Estado.
De acordo com o Ministério da Integração Nacional, após o reconhecimento de situação de emergência, o município pode pedir ajuda para as ações de resposta, voltadas para socorro, assistência e estabelecimento de serviços essenciais, e assim solicitar recursos para as ações de reconstrução das áreas atingidas pelos desastres.
Para pedir os recursos, é preciso mandar um plano detalhado indicando qual é a necessidade para o repasse de verbas que é feito por meio do Cartão de Pagamento de Defesa Civil.
Com a situação reconhecida, ações de socorro às famílias atingidas são agilizadas. Além disso, as cidades passam a contar com linhas emergenciais de crédito para amenizar as perdas econômicas nas áreas atingidas pelo período de seca, com a renegociação de dívidas agrícolas e expansão dos programas como o Garantia-Safra, Operação Carro-Pipa e Bolsa-Estiagem. Este último, um benefício de R$ 400 por família, disponibilizados em cinco parcelas de R$ 80 durante o período de vigência da emergência.
De acordo capitão Aluísio Freitas, gerente de Minimização de Desastres da Defesa Civil do Estado, oito sedes municipais – Boa Viagem, Iracema, Ipaumirim, Meruoca, Morada Nova, Palmácia, Pereiro e Salitre – e 71.913 pessoas já estão sendo atendidos por 125 carros-pipa. “A Operação Carro-Pipa do Governo do Ceará atua apenas nas sedes dos municípios. A área rural é atendida pelo Exército brasileiro”, esclarece. (Do G1-CE)
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