Familiares informaram que o corte levou 40 pontos |
Segundo informações, Antônio retornava da cidade em uma motocicleta, quando, por volta das 18 horas, fazendo um trajeto que estava acostumado a fazer há 13 anos, foi surpreendido por uma cerca de arame farpado que foi instalada no local, segundo ele, pela empresa responsável pelas obras de pavimentação da CE 166, que ligará a cidade ao Distrito de Encantado.
O filhos do agricultor, Antônio Gilvan Lima e João Paulo Araújo, estiveram nesta quarta-feira, 08, na redação do blog Quixeramobim Agora, para relatar o ocorrido. Eles informaram que pela manhã seu pai se deslocou à cidade e durante o dia a construtora realizou um desvio na estrada e colocou no trajeto anterior uma cerca sem sinalização, o que acabou ocasionando o acidente que por pouco não tirou a vida do agricultor.
“Colocaram uma cerca de nove fios de arame farpado, na qual não foram efetuados os devidos procedimentos de segurança e de alerta à população, tais como: Barreiras, avisos, placas, sinalizações, o que contribuiu para o acidente”, alegou o advogado Paulo Duarte, que representa o agricultor.
Ainda conforme o advogado, foi um trabalhador da obra de ampliação da estrada que socorreu Antônio Ribamar até o Hospital Regional Dr. Pontes Neto. O arame lhe causou cortes na face, que foram da boca até, praticamente, às orelhas. A língua também quase foi amputada. “Segundo os médicos, se estivesse dirigindo sem o capacete, teria sido degolado e estaria morto, pois o arame rasgou todo o capacete, penetrando-o e rasgando seu rosto”, disse ainda o advogado.
O agricultor passou por procedimentos cirúrgicos e se recupera das lesões. A família do acidentado, além de constituir advogado, está acionando o Poder Judiciário, Ministério Público e a Delegacia Municipal de Quixeramobim, visando que sejam apuradas eventuais responsabilidades nos campos cível e penal.
Os filhos de Antônio Ribamar reclamam da falta de assistência que segundo eles sofreram por parte da empresa de engenharia R. Furlani.
A reportagem tentou contato via telefone com a assessoria de comunicação da empresa, mas a responsável não se encontrava no local. A recepção também não souber informar um e-mail para contato.
Postado por: Jornalismo - Sistema Maior de Comunicação
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