quarta-feira, 27 de abril de 2016

Dilma admite a aliados que afastamento se tornou ‘inevitável’, segundo Folha

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A Folha de São Paulo publicou nesta quarta-feira, 27, matéria afirmando que a presidente Dilma Rousseff já admitiu para aliados que seu afastamento temporário da Presidência se tornou “inevitável” e que ele decidiu traçar uma agenda para “defender seu mandato”.
Chancelada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a estratégia tem o objetivo de manter a mobilização da base social do PT e reproduzir o discurso de que Dilma é “vitima de um golpe” e que um eventual governo Michel Temer é “ilegítimo”.
Ainda segundo a Folha, a presidente pediu à sua equipe para “apressar” tudo que estiver “pronto ou perto de ficar pronto” para ser anunciado antes de o Senado aprovar a admissibilidade do processo de seu impeachment, em votação prevista para o dia 11 de maio, o que vai resultar no seu afastamento do cargo por até 180 dias.
A ordem, de acordo com um auxiliar ouvido pelo jornal, “é limpar as gavetas” e promover um ritual de saída do governo. A petista determinou ainda resolver tudo o que for possível nestes próximos dias para evitar críticas da equipe de Temer de que assumiu um governo “desorganizado”. É a velha vassourada pelo meio da casa antes dos hóspedes chegarem. Hóspedes que podem acabar ficando mais tempo do que a presidenta imagina.
A presidente acredita que pode ser inocentada ao fim do julgamento pelo Senado, podendo, assim, retomar seu mandato. Parlamentares do PT e o próprio ex-presidente Lula, porém, acreditam que, após o afastamento de Dilma, o quadro vai ficar “muito difícil” e, mesmo que ganhe no julgamento, ficará sem condições de governabilidade. A ordem de Lula e da cúpula do PT é “infernizar” Temer e não colaborar “de maneira nenhuma”.por  | DestaquesNotícias

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