Flagrante feito na manhã de hoje ilustra bem a situação: Na Rua José Cipriano, que é a uma vide sentido duplo e dá acesso à Rua Monsenhor Salviano Pinto, principal rua da cidade, podia se observar um caminhão e motocicletas estacionadas de ambos os lados, deixando livre para circulação de outros veículos apenas uma estreita faixa de trânsito.
As ruas Treze de Junho, Travessa Lafaiete, Abílio Silva, Bougeval Leão, José Alves da Silveira e Teixeira de Freitas apresentam o mesmo problema. Nos horários de pico, o trânsito de Quixeramobim dá um verdadeiro nó. Apesar das reclamações de populares, não se vê ações concretas no sentido de solucionar o problema.
E a situação tende a cada vez mais se agravar, pois não há áreas de estacionamento suficientes e a maioria dos imóveis comerciais e os que estão sendo construídos não dispõem de espaço para estacionamento. Ou seja, os comerciantes, acabam jogando o problema para o município. É importante se repensar urgentemente o trânsito de Quixeramobim, um município com menos de oitenta mil habitantes, mas que apresenta problemas de trânsito semelhantes aos de uma metrópole, como engarrafamentos pontuais.
Atualmente, no trânsito local, a disputa por espaço é grande e prejudica a todos. É a lei do mais forte: Quem tem veículo de maior porte simplesmente se “apossa” das vias. Na ponta, o mais prejudicado é o pedestre, que em meio a esse caos, tem ainda menos vez, pois faixa de pedestre é outra coisa que não se respeita em Quixeramobim.
Esperava-se que medidas como a tão propagada Zona 30, que limitaria a velocidade em determinadas ruas da cidade a 30 quilômetros por hora, a desobstrução das calçadas ocupadas por mercadorias, e a destinação de espaços para estacionamento de veículos de transporte de passageiros da zona rural viessem a dar um pouco mais de segurança e restabelecer ordem no trânsito local, mas até agora, a situação lamentavelmente só se agrava.
: Jornalismo - Sistema Maior de Comunicação
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