A disparada do dólar nas ultimas 24 horas, que alcançou nesta terça-feira (23) o valor de R$ 4,054, vai fazer com que o consumidor pague mais caro ao comprar medicamentos e alimentos À base de tribo, é o caso de pães, biscoitos e macarrão. O problema é que esses produtos dependem de muita mercadoria importada e com estoque de giro rápido.
Segundo a Abimap, entidade que representa o setor, há um aumento médio de custos da ordem de R% decorrente do câmbio. Com isso, o pãozinho francês ficou 8,1% mais caro de janeiro a agosto, quando a inflação medida pelo IPCA foi de 7,06%.
Na indústria farmacêutica, que tem 95% das matérias-primas importadas, o efeito imediato será na redução dos descontos oferecidos pela indústria ao varejo. Os preços da maioria dos medicamentos são controlados pelo governo, que autoriza um aumento por ano. Preços de perfumes e maquiagem também devem subir.
Com O Globo
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