Os criminosos fizeram o comerciante ingerir inseticida e queimaram o corpo dele ainda com vida e o deixaram na BR-116. |
O latrocida Francisco Márcio Fernandes, mentor da morte violenta do comerciante aposentado, Anastácio Leonardo da Silva (61), foi preso no bairro Conjunto Ceará, em Fortaleza, após uma denúncia anônima de populares.
Segundo informações, o acusado se encontrava em sua residência quando foi abordado pela Polícia Militar. O mandado de prisão do mesmo foi expedido pela Dra. Danielle Estevam Albuquerque, da 2ª Vara da Comarca de Quixadá, em 19 de abril de 2013. A polícia já estava à procura do mesmo desde o dia do ocorrido, mas só ontem o mesmo foi encontrado e colocado à disposição da Delegacia do 12º Distrito em Fortaleza.
Entenda o caso:
Anastácio Leonardo foi rendido em assalto no dia 15 de abril de 2013, em sua propriedade, localizada na Fazenda Varjota, na estrada que liga Quixadá a Choró, por três elementos: Francisco Márcio Fernandes, Gilson Viriato Ribeiro Filho e Israel Rodrigues Pinheiro, vulgo “Nahum”. O comerciante após o sequestro foi encontrado morto, no 27 de abril de 2013, depois de 12 dias de buscas em um matagal perto do quilômetro 61 da BR-116, na cidade de Pacajus. Um dos presos “Nahum” confessou que Anastácio foi morto no mesmo dia do desaparecimento, ou seja, dia 15 de abril daquele ano. O caso está sendo tratado como latrocínio (roubo seguido de morte).
De acordo com o Delegado à época, George Monteiro conta que o desaparecimento foi comunicado à polícia na terça-feira (16). No dia seguinte, quarta-feira (17), ocorreram vários saques com o cartão do comerciante. “Aí já identificamos os suspeitos por meio das câmeras de segurança”, conta o delegado que manteve as informações em sigilo para não prejudicar as buscas. Com ajuda da Polícia Militar e da delegada Rosane Brasil, os suspeitos eram rastreados sempre que realizavam saques ou compras com os cartões da vítima. Até que um deles foi localizado.
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Comerciante de Quixadá desaparecido foi morto de forma cruel“Ele colaborou com as investigações. Disse que, no início, não iam matar Anastácio, mas no meio da ação, decidiram matar. A morte ocorreu por mas volta de 17h, o primeiro saque às 20h. Neste intervalo de tempo os criminosos fizeram o comerciante ingerir inseticida e queimaram o corpo dele ainda com vida e o deixaram na BR-116. O carro da vítima foi incendiado na mesma noite e deixado em uma estrada de Quixadá, nas proximidades do Distrito de Várzea da Onça. Por questões de segurança, à época, os latrocidas Israel Pinheiro e Gilson Viriato não foram levados a Cadeia Pública de Quixadá, pois o clima era de revolta entre os presos.
Comerciante de Quixadá desaparecido foi morto de forma cruel“Ele colaborou com as investigações. Disse que, no início, não iam matar Anastácio, mas no meio da ação, decidiram matar. A morte ocorreu por mas volta de 17h, o primeiro saque às 20h. Neste intervalo de tempo os criminosos fizeram o comerciante ingerir inseticida e queimaram o corpo dele ainda com vida e o deixaram na BR-116. O carro da vítima foi incendiado na mesma noite e deixado em uma estrada de Quixadá, nas proximidades do Distrito de Várzea da Onça. Por questões de segurança, à época, os latrocidas Israel Pinheiro e Gilson Viriato não foram levados a Cadeia Pública de Quixadá, pois o clima era de revolta entre os presos.
Segundo populares, Anastácio era um homem de bem e bastante conhecido na cidade. Era de costume emprestar dinheiro a juros para as pessoas que o procuravam. Agora com a prisão do mentor do latrocínio, a Policia pretende concluir o caso, inclusive colher informações se há mais pessoas envolvidas.
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