Especialistas alertam sobre "viagra feminino"
A aprovação de uma droga para estimular a libido feminina pode mudar a vida das mulheres que buscam tratamento para o baixo interesse sexual.
A flibanserin, chamada popularmente como “pílula rosa” ou “viagra feminino”, pode ser aprovada pela agência reguladora dos Estados Unidos.
O POVO ouviu especialistas sobre a eficácia da substância e os efeitos da nova medicação sobre o corpo da mulher.
Para o sexólogo Alfredo Romero, diretor do Instituto Brasileiro para Saúde Sexual (Ibrasexo), o flibanserin não deveria ser chamado de “viagra” porque tem função diferente da medicação utilizada por homens.
Segundo o especialista, a aprovação da droga estaria ligada mais ao interesse comercial da indústria farmacêutica do que à eficácia de um tratamento para mulheres. Romero alerta: ainda é cedo para a substância ser aprovada, o que pode resultar em consequência negativa.
“Não há quem comprove que o medicamento é inócuo para outros problemas. Essa falta de comprovação - em longo prazo - pode tornar o medicamento temerário. Já houve medicamentos aprovados que se mostraram venenos e precisaram ser retirados. Pode ser um desastre”, critica.
Psicóloga clínica e terapeuta sexual, Zenilce Bruno não vê sentido na recomendação do flibanserin como um viagra para mulheres, pois se trata de uma questão psicológica.
“O viagra é um medicamento de disfunção erétil e não para disfunção de desejo, como é o caso das mulheres. Por isso, não seria viável para as mulheres. Começaram a achar que os homens – tomando o viagra – aumentariam o desejo, mas a medicação visa manter a ereção. Não faz sentido para as mulheres”, diz Zenilce. (Fonte: O Povo Online)
A flibanserin, chamada popularmente como “pílula rosa” ou “viagra feminino”, pode ser aprovada pela agência reguladora dos Estados Unidos.
O POVO ouviu especialistas sobre a eficácia da substância e os efeitos da nova medicação sobre o corpo da mulher.
Para o sexólogo Alfredo Romero, diretor do Instituto Brasileiro para Saúde Sexual (Ibrasexo), o flibanserin não deveria ser chamado de “viagra” porque tem função diferente da medicação utilizada por homens.
Segundo o especialista, a aprovação da droga estaria ligada mais ao interesse comercial da indústria farmacêutica do que à eficácia de um tratamento para mulheres. Romero alerta: ainda é cedo para a substância ser aprovada, o que pode resultar em consequência negativa.
“Não há quem comprove que o medicamento é inócuo para outros problemas. Essa falta de comprovação - em longo prazo - pode tornar o medicamento temerário. Já houve medicamentos aprovados que se mostraram venenos e precisaram ser retirados. Pode ser um desastre”, critica.
Psicóloga clínica e terapeuta sexual, Zenilce Bruno não vê sentido na recomendação do flibanserin como um viagra para mulheres, pois se trata de uma questão psicológica.
“O viagra é um medicamento de disfunção erétil e não para disfunção de desejo, como é o caso das mulheres. Por isso, não seria viável para as mulheres. Começaram a achar que os homens – tomando o viagra – aumentariam o desejo, mas a medicação visa manter a ereção. Não faz sentido para as mulheres”, diz Zenilce. (Fonte: O Povo Online)
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