“A base ficou muito incomodada. Evidentemente que todos os líderes da base falaram que não é possível um partido da base subir à tribuna para criticar os demais partidos da base naquilo que eles estão votando com o governo. Caberá o governo avaliar esse processo todo”, disse Guimarães, após comemorar a vitória do governo com a aprovação da MP.
A bancada do partido trabalhista decidiu nesta semana fechar questão contra as duas medidas provisórias, as MPs 665 e 664. A primeira recebeu voto não de todos os deputados da legenda presentes à sessão, já a 664 só deve começar a ser discutida em plenário na semana que vem.
Para Guimarães, cabe ao governo observar se a bancada mude de posição, sem dar sinais do que poderá ser feito com o espaço da legenda no Executivo.
“Não me cabe dizer qual o futuro da bancada do PDT. O que me cabe a dizer é: base é base. Tem que ser base de manhã, tarde e noite. Nós temos, no governo, muito ônus, das matérias que desgastam, mas tomos muito bônus político, para o governo reconhecer o que nós fizemos aqui. Portanto, eu não acho bom uma bancada, mas, enfim, aconteceu. Vamos ver se recompõe”, disse.
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