Jorge Luiz Rosa, primo do goleiro Bruno, condenado pela morte da ex-modelo Eliza Samudio, disse que o corpo da vítima estaria enterrado perto do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A informação foi dada em entrevista à Rádio Tupi, exibida nesta quinta-feira (24).
Eliza foi morta em 2010. Bruno Fernandes foi condenado a 22 anos e 3 meses de prisão por ter tramado a morte da ex-amante para não pagar pensão alimentícia ao filho recém-nascido – hoje com quatro anos. Em junho, ele foi transferido para a Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá, no Norte de Minas Gerais.
"Ela está enterrada num sitiozinho em BH próximo ao Aeroporto de Confins. Antes de chegar no aeroporto. É uma estrada de chão bastante deserta, não tem muito movimento, praticamente abandonada. Eu identifico com um pé de coqueiro que é meio curvado. Sou muito observador, eu sei ver o local, sei chegar. Eu só estou dando essa reportagem aqui porque eu quero que a minha mente fica tranquila. Acabar com isso logo para a mãe dela poder enterrar a filha dela", disse.
Segundo o delegado Wagner Pinto, chefe do departamento de investigação de homicídios e proteção à pessoa da Polícia Civil de Minas Gerais, afirmou que ainda não viu o material na imprensa e por isso não pode tomar nenhuma atitude.
De acordo com Jorge Luiz Rosa, que era menor na época do crime, Eliza foi asfixiada na casa do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, em Vespasiano, também na Região Metropolitana. Luiz Henrique Romão, o Macarrão, secretário pessoal de Bruno, teria amarrado as mãos de Eliza. Após a morte, ela teria sido enrolada num lençol e colocada em um saco lacrado antes de ser enterrada em um buraco profundo, feito por uma retroescavadeira, para dificultar a localização.
"Ela não foi esquartejada. Só cortaram a mão dela. O corpo está inteiro", disse, acrescentando que o corpo foi transportado no porta-malas de um Ford EcoSport.
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