segunda-feira, 7 de julho de 2014

Arqueólogos encontram ossadas com mais de 1.600 anos em El Salvador



Imagem mostra restos mortais de ser humano que viveu há 1.600 anos descobertos por arqueologistas de El Salvador e Japão (Foto: HO/Secretaria de Cultura/AFP)
Arqueólogos japoneses e salvadorenhos anunciaram na última semana ter descoberto três esqueletos humanos em El Salvador, com mais de 1.600 anos, que poderia lançar luz sobre assentamentos humanos remotos na região. Os três esqueletos humanos completos, preservados em cinza vulcânica, foram encontrados na costa do Pacífico em um sítio de escavação denominado “Nueva Esperanza”, cerca de 90 km ao sudeste da capital.
A área foi sepultada por cinzas de gigantescas erupções entre os séculos 5 e 6, que ajudaram a preservar as evidências de um assentamento costeiro pré-hispânico, possivelmente dedicado à produção de sal e à pesca. A nova descoberta “abre uma nova porta para pesquisas arqueológicas salvadorenhas, que (anteriormente) tinham se concentrado apenas em centros cerimoniais”, explicou o diretor do projeto, Akira Ichikawa.
Ele espera fazer mais descobertas no local, afirmando que a camada de dois metros de cinzas vulcânicas esconde uma “riqueza arqueológica de evidências sobre o cotidiano e o estilo de vida destes antigos residentes costeiros”.
Restos mortais serão analisados
Os três corpos são de dois adultos, com idades entre 25 e 35 anos, e uma criança, entre os sete e os nove anos, com duas contas de argila em volta do pescoço, disse o arqueólogo Oscar Camacho, com base em análises preliminares.
Eles tinham sido sepultados, dois deles com as pernas cruzadas, junto com oferendas que incluíam potes de argila e jarras com listras marrom escuro e vermelhas.
O Departamento de Arqueologia do Museu Nacional de Antropologia, em El Salvador, está limpando os restos. Um dente e uma parte das costelas serão usados para fazer análises químicas a fim de determinar seu sexo, idades exatas, assim como detalhes de seu estilo de vida, dieta e doenças que sofreram.
Peças arqueológicas passarão por análises químicas (Foto: HO/Secretaria de Cultura/AFP)
G1

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