Paulo Ferreira
No final da semana passada, fiquei surpreso quando vi instalado sobre a praça Antônio Dias Ferreira (Prefeitura) este outdoor/telão (não sei bem o nome) e para piorar estava (e está) sendo veiculado ali propagandas da gestão municipal e autarquias do município. A memória de Quixeramobim e do Sertão Central, é vinculada aos símbolos edificados que ainda resistem em seu Centro Histórico, compreendidos pelas Praças Comendador Garcia (Matriz) e Antônio Dias Ferreira (Prefeitura). Temos ainda neste quadrilátero a Casa de Câmara e Cadeia, um Patrimônio Arquitetônico Nacional com legislação específica quanto às intervenções em seu entorno; a Matriz de Stº Antônio, a Casa Paroquial, a Igreja do Bonfim, o Casarão hoje Paço Municipal e o marco geodésico central do Estado que nos confere o título de "coração do Ceará"
É lamentável que progresso tecnológico e os interesses comerciais, aliados a uma política retrógrada, estejam dia após dia atacando covardemente a identidade e a história de uma coletividade.
O local onde foi instalada este equipamento tem vizinhança nobre, com um outro bem tombado pelo Patrimônio Estadual - a Casa de Antônio Conselheiro, sendo esse conjunto o maior atrativo de uma possível dinamização do turismo histórico cultural neste lugar que queria ser a Capital Cultural do Sertão Central.
Mas nos entristece a permissão de uma agressão visual que agride o cenário de tão rico acervo cultural. Já imaginamos quando um estudante, um pesquisador que visite o mais Município deste sertão for fotografar um desses símbolos, levará o registro do desrespeito e do descaso com as gerações que edificaram essa Cidade e àquelas que não terão as imagens que deveriam ser seu orgulho.
O prefeito municipal de Quixeramobim, deve explicações ao povo, e como talvez ele não vá fazer isso na Câmara, aqui deixo alguns questionamentos: Legalmente esta área pode ser explorada desta forma? Houve licitação para venda e/ou aluguel da área? Outras empresas poderão fazer a mesma coisa em outros espaço? Quanto custa para os cofres públicos as divulgações feitas ali?
O Secretário Estadual de Cultura e representantes do IPHAN, estarão aqui na semana do CONSELHEIRO VIVO, talvez eles possam ajudar a responder esses (e outros) questionamentos.
No final da semana passada, fiquei surpreso quando vi instalado sobre a praça Antônio Dias Ferreira (Prefeitura) este outdoor/telão (não sei bem o nome) e para piorar estava (e está) sendo veiculado ali propagandas da gestão municipal e autarquias do município. A memória de Quixeramobim e do Sertão Central, é vinculada aos símbolos edificados que ainda resistem em seu Centro Histórico, compreendidos pelas Praças Comendador Garcia (Matriz) e Antônio Dias Ferreira (Prefeitura). Temos ainda neste quadrilátero a Casa de Câmara e Cadeia, um Patrimônio Arquitetônico Nacional com legislação específica quanto às intervenções em seu entorno; a Matriz de Stº Antônio, a Casa Paroquial, a Igreja do Bonfim, o Casarão hoje Paço Municipal e o marco geodésico central do Estado que nos confere o título de "coração do Ceará"
É lamentável que progresso tecnológico e os interesses comerciais, aliados a uma política retrógrada, estejam dia após dia atacando covardemente a identidade e a história de uma coletividade.
O local onde foi instalada este equipamento tem vizinhança nobre, com um outro bem tombado pelo Patrimônio Estadual - a Casa de Antônio Conselheiro, sendo esse conjunto o maior atrativo de uma possível dinamização do turismo histórico cultural neste lugar que queria ser a Capital Cultural do Sertão Central.
Mas nos entristece a permissão de uma agressão visual que agride o cenário de tão rico acervo cultural. Já imaginamos quando um estudante, um pesquisador que visite o mais Município deste sertão for fotografar um desses símbolos, levará o registro do desrespeito e do descaso com as gerações que edificaram essa Cidade e àquelas que não terão as imagens que deveriam ser seu orgulho.
O prefeito municipal de Quixeramobim, deve explicações ao povo, e como talvez ele não vá fazer isso na Câmara, aqui deixo alguns questionamentos: Legalmente esta área pode ser explorada desta forma? Houve licitação para venda e/ou aluguel da área? Outras empresas poderão fazer a mesma coisa em outros espaço? Quanto custa para os cofres públicos as divulgações feitas ali?
O Secretário Estadual de Cultura e representantes do IPHAN, estarão aqui na semana do CONSELHEIRO VIVO, talvez eles possam ajudar a responder esses (e outros) questionamentos.
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