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Atualmente, o único reservatório que acumula um volume acima de 90% é o açude Gavião Foto: José Leomar
Segundo o Cogerh, 54 açudes no Estado estão com situação ainda mais crítica, onde o volume de água não supera 9%. A condição é ainda mais alarmantes na região dos Inhamuns, onde o volume de água de 9 açudes - de um total de 10 - não supera 10%. O açude de Sucesso, no município de Tamboril, por exemplo, não apresenta mais nenhum volume hídrico.
A situação em algumas das 12 bacias se mostra também preocupante em Curu. Dos doze açudes, 6 estão com capacidade abaixo de 6% e 2 estão secos.
A Bacia do Alto Jaguaribe contempla 20 açudes, sendo que 11 estão abaixo de 30%. Apenas os açudes Trussu (62,4%), em Iguatu, e Orós (53,39%), em Orós, estão com volumes acima da média. Os açudes Do Coronel, em Antonina do Norte, e Várzea do Boi, em Tauá, estão com níveis muito baixos, registrando 1,26% e 1,15%, respectivamente. Já os açudes Quincoé, Acopiara, e Forquilha II, em Tauá, estão com zero volume.
A bacia do Médio Jaguaribe, onde abriga o maior reservatório do Estado, o Castanhão, também apresenta volumes abaixo da média. Apenas o açude Joaquim Távora, em Jaguaribe, tem volume acima acima da média, com 68,7%. Já Castanhão, apresenta apenas menos da metade da sua capacidade (42,54%).
Conforme o Cogerh, dos 18 bilhões disponíveis para captação de água, o conjunto de bacias hidrográficas do Estado conta apenas com 6,2 bilhões de metros cúbicos, o que representa apenas 33,5% de seu volume total.
Atualmente, o único reservatório que acumula um volume acima de 90% é o açude Gavião, reservatório que está com 35 milhões de m3 de água, o que representa 92% da sua capacidade total.
Fonte: DN Online
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