Quixadá > Os usuários de drogas em Quixadá, principalmente de crack, também conhecida como “Pedra maldita”, estão recebendo uma sentença cruel pelo vício. Quem não salda a dívida com o fornecedor é literalmente executado. A última vítima foi Carlos Ronaldo Sousa Silva, 21 anos. Ele foi assassinado na manhã desta terça-feira, 26. O jovem foi executado com 12 tiros de pistola. A mãe, de 56 anos, assistiu a execução. O filho ainda pediu a ela que o escondesse dentro do guarda-roupas, mas os criminosos invadiram a casa da vítima, no bairro Putiú, com armas, uma delas uma pistola, em punho. A crueldade foi tamanha que todos os tiros foram efetuados a queima-roupa, oito deles na cabeça.
Até a publicação desta edição enquanto equipes da Polícia Militar vasculhavam a procura dos criminosos o delegado regional Alexandre Ferraz e sua equipe começavam a fazer os primeiros levantamentos sobre o crime. A mãe da vítima confirmou a policia que ele era usuário de drogas; só não sabia que a dívida era tão alta. Teve que pagar com a própria vida.
Conforme um investigador da Polícia Civil de Quixadá esse foi o quarto crime de morte com o mesmo modus operandi, as mesmas características, dentro de casa. Nessa lista também estão outras três tentativas de homicídio. Os criminosos agiram da mesma forma, a domicílio, surpreendendo as vítimas em suas próprias casas.
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