Prefeito e três servidores estão no Chile e devem antecipar a volta ao Brasil.
Grupo é suspeito de desviar R$ 779 mil do município de Potengi.
Três mandados de prisão foram cumpridos nesta sexta-feira (10), emJuazeiro do Norte e Potengi, na Região do Cariri, de suspeitos de fazer parte de um grupo acusado de desviar dinheiro público de Potengi. As prisões foram determinadas pelo desembargador Paulo Camelo Timbó, do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE). Outros quatro mandados de prisão preventiva - contra o prefeito de Potengi, Samuel Carlos Tenório Alves de Alencar, servidores municipais e empresários - ainda não foram cumpridos.
O prefeito e outros gestores públicos estão em viagem para o Chile. De acordo com o advogado do prefeito, Vantuil Matias, ele já foi comunicado do mandado de prisão e está antecipando a volta ao Brasil. "Logo que chegar a Fortaleza, o prefeito vai se apresentar à Justiça".
O advogado disse, ainda, que entrou com um pedido de liberdade, junto ao TJ-CE, para que os supeitos respondam em liberdade. A decisão, que aceita o pedido do Ministério Público do Ceará (MPE-CE), também expediu mandados de afastamento do cargo dos gestores públicos por 180 dias e de busca e apreensão.
Também foram cumpridos nesta sexta-feira os mandados de busca e apreensão nas residências dos suspeitos e nas sedes de empresas que participam do esquema de desvio de verbas, no município. Na casa de um dos supeitos, a polícia encontrou produtos destinados à merensda escolar dos alunos da rede municipal de ensino.
As investigações do MP apontam que o grupo criminoso atuava desde 2009, sob o comando do prefeito municipal, em um esquema contínuo de fraude na aplicação de recursos públicos. O desvio é estimado em R$ 779 mil, que seriam supostamente destinados ao pagamento de compromissos referentes à locações de veículos e outras despesas públicas.
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