Assustado com o episódio de violência no complexo de favelas da Maré, o jogador do Vasco Bernardo Vieira de Souza deixou o Rio de Janeiro com medo de represálias. Em entrevista ao Globoesporte.com o jogador do Vasco negou a suposta tortura.
Ontem, o Vasco divulgou nota oficial informando que estava oferecendo suporte, prestando assessoria jurídica e apoio psicológico ao jogador. "Informamos que tanto Vasco da Gama quanto o atleta não se pronunciarão publicamente sobre o ocorrido, a fim de preservar o bom andamento das investigações".
A Polícia, no entanto, intimou Bernardo a depor como vítima dos traficantes que o teriam torturado com choques elétricos e socos pelo delegado José Pedro Costa, titular da 21ª DP (Bonsucesso) na tarde de ontem.
Os episódios de sequestro e tortura com choques elétricos teriam sido no último domingo, após Bernardo ser flagrado com a namorada de Marcelo Santos das Dores, o "Menor P", apontado como chefe do tráfico de drogas em favelas dominadas pelo Comando Vermelho no Complexo da Maré, zona norte do Rio.
Daiane Rodrigues também foi agredida e levou sete tiros nas pernas, sendo dois de raspão. De acordo com investigadores da 21ª DP (Bonsucesso), o jogador estava num evento junto com a mulher, o volante Charles (do Palmeiras) e Wellington Silva (do Fluminense).
Adiamento
Bernardo, no entanto, adiou a ida à delegacia, segundo informações de Wellington, que também terá de prestar depoimento. Os dois só devem depor na próxima semana.
De acordo com o delegado, o jogador do Fluminense, que é nascido e criado na Maré, teria negociado a libertação de Bernardo com os traficantes. O delegado, porém, disse não ter expectativa de que ele colabore com a investigação. "É cria da favela, tem família lá", disse o policial.
Na manhã de ontem, Wellington Silva falou por telefone ao Globoesporte.com e, segundo ele, não teria encontrado Bernardo na favela. "Nasci no Complexo da Maré, minha família ainda mora lá. No domingo, fui visitá-los e me falaram que o Bernardo estava lá", disse. Segundo o jogador do Fluminense, ele e o atleta do Vasco acabaram não se vendo. "Ele me ligou depois e disse o que aconteceu". Eu falei: "Tu é doido,Bernardo?!", contou.
Bernardo teria dito que ainda estava muito abalado e que depois conversariam pessoalmente. Na quinta-feira, Wellington disse que Bernardo ligou novamente e disse que não sabia por que o nome do atleta tricolor estava envolvido. Mas Wellington disse que, caso estivesse com o jogador, não teria problemas em ajudá-lo. "Estou assustado, pois me envolve em uma coisa de que não participei", garante.
Ontem, o Vasco divulgou nota oficial informando que estava oferecendo suporte, prestando assessoria jurídica e apoio psicológico ao jogador. "Informamos que tanto Vasco da Gama quanto o atleta não se pronunciarão publicamente sobre o ocorrido, a fim de preservar o bom andamento das investigações".
A Polícia, no entanto, intimou Bernardo a depor como vítima dos traficantes que o teriam torturado com choques elétricos e socos pelo delegado José Pedro Costa, titular da 21ª DP (Bonsucesso) na tarde de ontem.
Os episódios de sequestro e tortura com choques elétricos teriam sido no último domingo, após Bernardo ser flagrado com a namorada de Marcelo Santos das Dores, o "Menor P", apontado como chefe do tráfico de drogas em favelas dominadas pelo Comando Vermelho no Complexo da Maré, zona norte do Rio.
Daiane Rodrigues também foi agredida e levou sete tiros nas pernas, sendo dois de raspão. De acordo com investigadores da 21ª DP (Bonsucesso), o jogador estava num evento junto com a mulher, o volante Charles (do Palmeiras) e Wellington Silva (do Fluminense).
Adiamento
Bernardo, no entanto, adiou a ida à delegacia, segundo informações de Wellington, que também terá de prestar depoimento. Os dois só devem depor na próxima semana.
De acordo com o delegado, o jogador do Fluminense, que é nascido e criado na Maré, teria negociado a libertação de Bernardo com os traficantes. O delegado, porém, disse não ter expectativa de que ele colabore com a investigação. "É cria da favela, tem família lá", disse o policial.
Na manhã de ontem, Wellington Silva falou por telefone ao Globoesporte.com e, segundo ele, não teria encontrado Bernardo na favela. "Nasci no Complexo da Maré, minha família ainda mora lá. No domingo, fui visitá-los e me falaram que o Bernardo estava lá", disse. Segundo o jogador do Fluminense, ele e o atleta do Vasco acabaram não se vendo. "Ele me ligou depois e disse o que aconteceu". Eu falei: "Tu é doido,Bernardo?!", contou.
Bernardo teria dito que ainda estava muito abalado e que depois conversariam pessoalmente. Na quinta-feira, Wellington disse que Bernardo ligou novamente e disse que não sabia por que o nome do atleta tricolor estava envolvido. Mas Wellington disse que, caso estivesse com o jogador, não teria problemas em ajudá-lo. "Estou assustado, pois me envolve em uma coisa de que não participei", garante.
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