Secretaria de Saúde do Estado reúne comunicadores para informar e e
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A informação tem poder na prevenção às doenças. A Secretaria daSaúde do Estado, convencida disso, reunirá no dia 22, próxima sexta-feira, às 8h30min, comunicadores de jornais, rádios e mídias sociais no encontro “Faça a informação circular sobre tuberculose”, no auditório Waldir Arcoverde da Sesa, avenida Almirante Barroso, 600, Praia de Iracema. O encontro antecede o Dia Mundial da Tuberculose, em 24 de março.
Doença secular, que causou a morte de famosos, como a do compositor Noel Rosa, em 1937, com apenas 26 anos de idade, e a do poeta Castro, em 1871, quando tinha 24 anos, a tuberculose, até hoje, apesar de ter cura e o tratamento ser feito gratuitamente pelo SUS, ainda é um grave problema de saúde pública. A maior incidência ocorre entre indígenas, população vivendo com HIV/ aids, presidiários e moradores de rua, com a probabilidade de adoecer até 67 vezes mais e que muitas vezes não têm acesso a informação e aos serviços de saúde.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2010, no mundo, foram diagnosticados 5,4 milhões de casos novos de tuberculose. A Índia e a China representam 40% desses casos. O Brasil está entre os 22 países que concentram 82% dos casos de tuberculose no mundo. No Ceará, há uma tendência de declínio nas taxas de incidência. Em 2001, a incidência ficou em 46,8 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Caiu para 38,8 casos em 2012, ano em que foram notificados no Estado 3.338 casos novos da doença. A taxa de mortalidade vem caindo também no Ceará. Enquanto em 2001 foram 3,4 óbitos para cada grupo de 100 mil habitantes em 2011 foram 2,8 óbitos para cada grupo de 100 habitantes. Ou seja, uma redução de 17,7% na taxa de mortalidade nos últimos 11 anos. Porém, há desafios no enfrentamento da doença. Entre eles, reduzir a taxa de abandono do tratamento, que está em 8,9%, acima da taxa de 5% aceitável pela OMS.
Alerta aos sintomas
Ainda há quem pense que a tuberculose é uma doença que atinge exclusivamente o pulmão. Dos 3.338 casos registrados no ano passado, a maioria, 84,8%, exatamente 2.829 casos eram pulmonares, mas desse total, 464 casos ocorreu extrapulmonar, e a associação pulmonar e extrapulmonar em 45 casos. A doença pode ocorrer no intestino, ossos, ou qualquer parte do corpo. Infecciosa, causada pelo bacilo de koch, tem transmissão direta de pessoa para pessoa, através de gotículas de saliva, principalmente em contatos mais demorados e em ambientes fechados. É bom ficar alerta aos sintomas e sinas da doença: tosse durante três semanas, febre no fim da tarde, falta de apetite, emagrecimento, dores musculares e cansaço físico. Percebendo alguns desses sintomas, o melhor é procurar imediatamente uma Unidade Básica de Saúde da Família, mais conhecidas como postos de saúde, para fazer o exame e o tratamento, que dura seis meses, até o fim para ficar curado.
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