quarta-feira, 21 de novembro de 2012


Filha de mototaxista morto em acidente em Quixadá conclama por Justiça


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A filha do falecido, em lagrimas disse apenas: “todo dia eu vou vim aqui pedir Justiça”.


A família é um bem emanado de decisão proferida pela divindade, ninguém pode romper laços se não pela vontade do Ser Superior, todavia, inúmeras famílias têm sido vítimas de imprudência e da falta de responsabilidade de motoristas que misturam direção com bebidas alcoólicas, à dose desse ‘veneno’ é a destruição de muitos lares.
Na última sexta-feira,16, populares de Quixadá, no Sertão Central cearense, viram de perto o sentimento doloroso e indesejável para qualquer ser humano, uma camioneta parcialmente acabada, uma motocicleta totalmente destruída, um cidadão morto coberto por um lençol, no outro lado, um motorista supostamente sob o efeito de ingredientes etílicos, que fugiu para não ver a arrogância de seu triste e repudiado ato. 
Conforme as informações do Inquérito Policial, Tiago Fernandes de Sousa, de 23 anos, estava naquela sexta-feira,16, conduzindo a caminhoneta de placas HOO-0723, sua mãe uma mulher que honra sua família, disse as autoridades policiais que o seu filho havia bebido no período da manhã. À tarde, ele chegou em sua residência com apenas um sentimento, evadir-se de seu crime de trânsito, pois, havia assassinado o aposentado e mototaxista Manoel Freire de Queiroz, 69 anos, popularmente conhecido como "Manelzinho do São João".
“Durante o velório do meu pai, não prometi vingança, pois, jamais seria de sua vontade, apenas jurei que vou lutar todo dia por Justiça”, foi com essas palavras que a senhora Maria José Queiroz, 39 anos, iniciou a sua entrevista ao portal Revista Central, pedindo ainda que a mídia não deixe de destacar o caso.
Maria José Queiroz trabalha em um caixa de um restaurante, disse que o seu pai deixou três filhos e a sua esposa, “ao se aposentar, comprou uma ‘mototinha’ financiada, foi trabalhar como motaxista, cerca de três meses tinha trocado de moto e estava muito feliz”, neste momento as lágrimas cobrem o rosto daquela mulher que se diz frágil, mas promete ser forte na luta por uma sentença justa.
Maria José pede a um inspetor de Polícia Civil para ver o estado de como ficou a motocicleta de seu falecido pai, em lagrimas essa apenas disse: “todo dia eu vou vim aqui pedir Justiça”.            FOTOS  VALMIR   HOLANDA

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