Mandacaru a última alternativa para alimentação de bovinos no município de Choró
Assistência ao homem do campo neste período crítico ocorre de forma lenta e quase sem efeito.
A seca invade o Sertão Central cearense em pleno mês de outubro, sem previsão de chuva, o homem do campo sente a dor e a angustia de ter o seu rebanho bovino magro, muitos já morreram de fome e sede. O capim já
Há um dito popular no sertão que o mandacaru não dá sombra nem encosto, mas neste momento crítico de estiagem vem tendo um papel muito importante para matar a fome dos animais. Para o gado se alimentar com o mandacaru precisa de um esforço muito grande do agricultor, pois, precisa que seja cortado e queimado os espinhos como explica o agricultor Luiz Geronimo, 66 anos, da localidade de Balanço, no município de Choró
Essa técnica vem sendo usada por todos os agricultores do sertão nordestino, pois a seca assola os estados. Segundo ele, essa quantidade que pode ser visto na foto não é suficiente para alimentar os animais, “é necessário todo dia este volume que corresponde de 15 a 20 pés de mandacaru grande. Tenho que alimentar todo dia bois e vacas, derrubando o mandacaru e depois que arrumo a moita, volto queimando os espinhos. A missão é grande," observou Luiz.
Existe uma variedade de mandacaru sem espinhos, também usada na alimentação de animais, mas pouco comum. O mandacaru resiste à seca, mesmo das mais fortes, pois trata-se de uma planta úmida que pode alimentar e hidratar o animal.
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